Personagem (de que?), desgraçada de mala: "OI MINGAU!!!"
Apresentador, bagagem produzida em papelão de baixa gramatura, sem rodas e na chuva: "OLÁ, NINFA NEREIA GARATEIA, COMO ESTÁS? Revelaste ao perceber a indicação de teu fiel consorte no último paredão toda sua pletora de emoções dionisícas, incluindo a paixão e o espalhafato, e tal qual disse o bardo, eras naquele instante como coração de tigre em pele de mulher, não é mesmo?"
Personagem: "COMO?"
Apresentador: "Oh, tudo certo, dizer-lo-ei de outra maneira. No último paredão, você ficou assanhada quando o teu brother predileto quase foi pra cucuia, não foi?"
Personagem: "Hihihi. Foi mesmo"
Apresentador: "E quando sentes maior o deserto em sua alma nesse fantástico experimento social que é a casa mais vigiada e comentada do Brasil?"
Personagem: "COMO?"
Apresentador, empostando sua melhor voz de sábio: "Quando é que cê fica mais solitária aí na casa, hein?"
Personagem: "Ah, Mingau. É quando eu lembro da minha família e o companheirismo deles. Sou uma pessoa muito expulsiva, mas também muito carente. Desde que era pequena, eu era muito extrometida".
E por aí vamos. De segunda a domingo, toda maldita noite. No canal 5, e também nos outros canais de televisão, na TV paga e na TV aberta, nos sites noticiosos, nos jornais, no rádio, no ônibus e de vez em quando até na hora do almoço.
3 comentários:
sinto orgulho de falar que odeio, não vejo e nem quero saber. =P
é igual ter que ver um jogo de Santa Cruz do Rio Pardo x Amarelinho Lanches todas as noites, com narração de Galvão Bueno e tomando Nova Schin quente.
Por que o apresentador insiste em falar difícil? Isso é um mistério pra mim...
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